quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Bullying

Bullying: o que é e como proceder

Você sabe o que significa bullying? Bullying é uma palavra da língua inglesa que significa humilhar, intimidar, ofender, agredir, discriminar e colocar epítetos maliciosos em um determinado indivíduo. É um conjunto de atitudes hostis propositadas, recorrentes e sem causa manifesta, empreendida por um sujeito (ou grupo) que ocasiona aflição a outrem.
Muitas pessoas consideram o bullying evento "natural" que ocorre na infância e na adolescência. Porém não é algo pueril, que se pode derrotar de um dia para o outro. Bullying é um mal que satura a vida de alguém. para que possamos compreender a angústia que motiva, imaginemos, como exemplo, que alguém diga que seu cabelo está bizarro, possivelmente, você irá imediatamente ao espelho mais príximo para se ajeitar. Agora, conceba duas ou mais pessoas,rotineiramente, escarnecendo de seu cabelo.
Este panorama é intolerável, sua auto-estima é solapada sistematicamente e, em contrapartida, os perversos geradores do bullying são alçados a condição de herois. O que você faria/? Matar-se-ia? Há criança que coloca fim à própria vida, com a percepção de que sua vida não tem valor, que tem de morrer por ter feição disforme.
O bullying é um lesivo "monólito!" de comportamento que está longe de ser inócuo, pois leva a vítima ao retraimento, ao declínio do rendimento escolar, à ascilação emocional e à depressão. Conforme uma pequisa feita pel Abrpia - Associação Brasileira Multiprofissional de Proteção à Infância e à Adolescência, a escola é o ambiente de maior incidência do bullying, sendo os meninos entre 7 e 16 anos os mais açodados.
A escola não pode camuflar tal acontecimento, habitualmente percebível em seus domínios. Compete-lhe  conter, austeramente, esta conduta aviltante, resguardando tanto os agressores quanto os agredidos. É imperioso apreciar com cautela em igual quantidade vítima e agressor, pois o autor do bullying já foi anteriormente alvo.
Entre as atitudes que a escola pode tomar para circunscrever estas ocorrências, é ter como tema transversal o ECA - Estatuto da Criança e do Adolescente, que entende o currículo como componente constitutivo do caráter do aluno. Os procedimentos educacionais protocolares não podem se eximir de ponderar como conhecimento escolar a legislação infanto-juvenil. A elisão do estabelecimento de ensino tem implicações atemorizantes e a esta não convem educar pessoas alienadas e apáticas, que ignorem seus direitos.
O que deve ser feito para coibir o bullying? Pais e educadores devem encorajar as vítimas a denunciarem seus agressores. O maior problema na detecção do bullying é o alvejado, usualmente, suportar em segredo, com receio de retaliação dos colegas, caso exponha o que está ocorrendo para um adulto.
O cenário é sombrio, porém genitores e professores não necessitam ficar paranóicos e conter todas as brincadeiras dos pupilos. Os apelidos são, praticamente, inevitáveis entre crianças, entretanto compete aos adultos prepararem meninas e meninos a fim de que esses codinomes não sejam pretextos para chacotear, assim evita-se problemas posteriores aos que estão sendo subjugados.

Mônica Nardy Marzagão Silva















quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Educar

Educar é viajar no mundo do outro, sem nunca penetrar nele, é usar o que pensamos para nos transformar no que somos. O maior educador não é o que controla, mas o que liberta. Não é o que apnta os erros, mas o que previne. Não é o que corrige comportamentos, mas o que ensina a refletir. Não é o que observa apenas o que étangível aos olhos, mas o que vê o invisível. Não é o que desiste facilmente, mas é o que estimula sempre a começar de novo. Um bom educador abraça quando todos condenam; aplaude os que nunca subiram ao pódio; vibra com a coragem de disputar dos que ficaram nos últimos lugares. Não procura o seu próprio brilho, mas faz-se pequeno para tornar os seus filhos, alunos e colegas de trabalho grandes.
Que educador daria conta dessa missão?

Fernando Pessoa